“Não existe evolução sem mudanças.”
Quatro anos desta estante de coisas boas. Passamos por transições e mudanças necessárias, pois só evoluímos quando mudamos positivamente.
Em 2017 comecei este projeto com uma mentalidade diferente, com objetivos de vida distintos, dos que um dia sempre quis, com uma pequena perspectiva sobre a blogosfera. Abordei assuntos com os quais me identificava antes e agora já não. Abracei novas casas e estou feliz por pertencer a este pequeno/grande mundo e, sobretudo, por ir contra a corrente e persistir. Continuo aqui, a fazer o que mais me faz feliz, mesmo quando nas más fases só me apetecia abandonar esta casa tão minha, tão vossa.
Acredito que este quarto ano do blog é/será o melhor de todos, até então. Não me pressiono para escrever, nem por cumprir dias de publicações. Comecei a exigir menos de mim e tudo me flui melhor agora. Comigo e por aqui.
Abri muitas das minhas portas por aqui. Chorei, ao escrever muitos dos textos; escrevi uns tantos com uma energia diferente e voltei a reencontrar a luz escondida que tinha dentro de mim, tudo graças a este cantinho e às pessoas que devido a ele conheci. Reencontrei a minha força, descobri a minha coragem inabalável, o meu “dom” de perdoar facilmente. Escrevo com o coração nos dedos e jamais me arrependerei por isto. Estou a ser a Carolina. A Carolina por inteiro que sempre fui e quis ser um dia. Voltei à minha essência, com ou sem filtros, abordando os temas que me fazem sentido, sem nunca perder o norte. E, nunca me senti tão feliz como agora, por escrever desta forma.
Nestes quatro anos de mudanças e de evolução, principalmente, da minha evolução/mudança pessoal, opto por frisar a gratidão que sinto por continuar a ter-vos por aqui, por continuar a pertencer-vos também.
Espero que esta casa esteja a ser aconchego, uma estante de coisas boas e uma forma de desligarem de más energias.
O ByCarolina passou a ser o meu coração fora do corpo, onde escrevo de corpo e alma, onde partilho as minhas conquistas/derrotas. É o alicerce que me sustenta, o meu refúgio. Que o seja sempre.